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Economia & Mercados

Moldes querem diversificar produção para evitar dependência da indústria automóvel

04 Novembro 2021

Em entrevista à agência Lusa esta quarta-feira, João Faustino, presidente da CEFAMOL, referiu que o sector de moldes tenciona evitar ficar refém da indústria automóvel, através da diversificação da sua produção.


"É isso que andamos a tentar, não só agora, porque isto já não é de agora, é desde há muitos anos, só que o sector automóvel tem crescido exponencialmente e é o que nos tem puxado para o desenvolvimento das tecnologias, para o aumento da capacidade, para empregarmos mais pessoas", afirmou João Faustino, durante a sessão inaugural da Moldplas.


Atualmente, o sector tem lidado com a indecisão quanto à mobilidade (elétrica, a diesel ou gasolina), o que tem contribuído para o abrandamento de novos lançamentos, mas desde os últimos dois anos que o mercado apresenta uma tendência decrescente, de acordo com Manuel Oliveira, secretário-geral da CEFAMOL. "O impacto da pandemia acentuou esta situação, sendo profundo, quer no sector, quer nos mercados que serve, agravando constrangimentos que já vinham a ser sentidos, seja ao nível da instabilidade dos mercados e suas políticas comerciais, seja pela indefinição nos novos conceitos de mobilidade, seja pela concorrência aguerrida que enfrenta ou pelas quebras significativas de preços de venda ou exigências contratuais, cada vez mais fortes, apresentadas pelos seus clientes", esclareceu.


Manuel Oliveira acrescentou ainda que "os principais desafios que o sector enfrenta em 2022 prendem-se com a angariação de novas encomendas", sendo "fundamental garantir instrumentos que reforcem a capacidade de financiamento e capitalização das empresas neste período de lenta retoma".


A indústria de moldes emprega 11 mil pessoas e as exportações representam 85% da produção (em 2020 o valor foi de 566 milhões de euros, mantendo uma tendência decrescente desde 2018, ano em que bateu o recorde de vendas ao exterior), segundo dados disponibilizados pela CEFAMOL.


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Fonte: Dinheiro Vivo