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Indústria à Lupa

Moldes Catarino: Qualidade tem conquistado mercados há quatro décadas

23 Janeiro 2023

A qualidade como elemento fulcral na satisfação dos seus clientes tem permitido à Moldes Catarino crescer e afirmar-se na indústria de moldes. Criada em 1981, tem consolidado a sua posição na indústria, sendo uma das referências dos moldes em Portugal. Tendo na Europa os seus principais mercados, a empresa emprega cerca de três dezenas de pessoas, sendo a indústria automóvel o seu principal cliente.


Criada em 1981, a Moldes Catarino adquiriu a denominação que ainda hoje tem em 1984. Foi nesse ano que o seu fundador se tornou o único administrador da empresa. Ao longo das quatro décadas que já leva de atividade, a empresa tem sabido conquistar mercados e clientes, através da aposta que faz, desde sempre na qualidade dos seus moldes. Começou por desenvolver o seu trabalho para os maiores fabricantes de moldes da região, mas foi crescendo e conquistando os seus próprios mercados internacionais.


Com capacidade para fabricar moldes até 20 toneladas, a empresa apostou, desde 2020, na área da injeção, de forma a prestar uma resposta mais completa aos seus clientes. Para além de ensaios de moldes, esta unidade tem capacidade para produção de pequenas e até de grandes séries. Com isto, a empresa lançou-se na criação de vários produtos próprios. Em plena pandemia de Covid-19, desenvolveu Equipamentos de Proteção, como óculos e viseiras. Mas não só: criou também uma gama de utilitários domésticos.


Tendo como mercados, atualmente, Alemanha, França, Espanha, Países Baixos, Suíça, entre outros europeus, e ainda os Estados Unidos – país que se evidenciou pela quantidade de projetos em 2021 e 2022 -, a empresa tem como principal cliente a indústria automóvel que representa cerca de 80 % da sua produção.


Desde a sua fundação, tem mantido o seu carácter familiar. Hoje, a nova geração, constituída por João Teodósio e Nélia Teodósio, está perfeitamente integrada no projeto, sendo responsável por assegurar o futuro da empresa.


João Teodósio conta que, apesar de a empresa procurar diversificar, a indústria automóvel tem-se mantido como principal cliente. Até porque, sustenta, “não é fácil encontrar um sector com a dinâmica do automóvel. Temos alguns, mas não têm a mesma relevância em termos de quantidade de projetos”, explica.


Foto: Moldes Catarino


EFICIÊNCIA

Depois lutar com uma quebra significativa nos negócios, devido à Covid-19, a empresa preparava-se para, em 2022, sentir uma retoma notória da atividade. Contudo, conta João Teodósio, a guerra na Ucrânia acabou por condicionar a economia. Uma das principais questões, salienta, “é a instabilidade que se verifica em tudo: desde os custos da matéria-prima à energia, passando pela indefinição da indústria automóvel”.


Apesar disso, conta, o ano de 2022 acabou por revelar-se “bastante positivo”, a nível dos negócios, mas foi marcado por uma sequência de períodos de altos e baixos: momentos de muito trabalho seguidos de outros de pouca atividade.


“É difícil conseguir encontrar a resposta certa para este período e este tipo de acontecimentos”, explica, adiantando que a estratégia da empresa tem passado por aumentar a aposta na otimização dos processos. “A melhoria contínua é a nossa prioridade, tanto mais que é a única forma de dar a melhor resposta aos nossos clientes e ir de encontro aquilo que são as suas exigências”, explica. E essas, esclarece, passam por “fazer mais rápido, mais barato e com muita qualidade”. “As empresas têm de conseguir, cada vez mais, dar uma resposta muito rápida porque é isso que os clientes procuram”, considera.


Toda esta situação, adianta, faz com que seja “muito difícil” traçar um quadro do que poderá ser o ano de 2023. “Há muita instabilidade, mas somos otimistas e, por isso, acreditamos que o ano continue como foi 2022 ou que possa ser ainda um bocadinho melhor, se questões como a oscilação dos custos de matéria-prima ou da energia, se resolverem”, defende.


No seu entender, as empresas têm de olhar para o futuro pensando que a conjugação entre as tecnologias e as pessoas vai ser, cada vez mais, o essencial para conseguir resultados positivos.


“Por muito boas que sejam as pessoas, é preciso máquinas e novas ferramentas mais rápidas e mais eficientes. Mas é preciso pessoas qualificadas para retirar rendimento dos equipamentos. Por isso, as duas coisas são fundamentais e complementares”, acredita, considerando que as empresas têm, também, de fazer as suas escolhas olhando para a concorrência e focando-se na sua própria eficiência.


“O nosso futuro, enquanto sector, depende do serviço de qualidade que consigamos prestar ao nosso cliente. Por isso, é fundamental apostar na eficiência”, defende.


Foto: Moldes Catarino