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Otimizar para incrementar a confiança do cliente (KOPPtec)

20 Agosto 2021

Ter acesso às várias fases de fabrico do seu produto praticamente em tempo real.


Este é um nível de otimização que confere mais segurança a um negócio. As empresas têm evoluído tecnologicamente e são hoje praticamente ‘transparentes’, no que diz respeito ao acesso de cada cliente à evolução do seu molde.


Nem sempre são necessárias visitas ou deslocações reais: os softwares encarregam-se disso. O mesmo acontece com os mercados onde os fabricantes de moldes procuram entrar, conseguindo customizar a sua imagem em função das características do sector-alvo. Com isto, as empresas asseguram ganhos de produtividade, mas, e sobretudo, elevam o grau de confiança junto dos seus clientes.


Transparência e clareza. Duas palavras que, no entender de Moritz Koppensteiner, da KOPPtec, são fundamentais para o sucesso de qualquer negócio. No que diz respeito à transparência, sustenta que o grau de otimização que as empresas de moldes conseguiram atingir, permitindo que cada cliente sinta que “é possível acompanhar, em tempo real, o que está a acontecer”, tem sido uma enorme mais-valia para incrementar o valor do sector. Porque, defende, esta abertura “é uma coisa maravilhosa e ajuda, até na conquista da confiança do cliente”. Ora, em qualquer atividade, mas principalmente na indústria de moldes, “o relacionamento com o cliente tem de ser baseado em confiança”.


E como é possível este grau de otimização? Através de recurso a tecnologias que permitem sistematizar os processos, de tal forma que a informação pode ser disponibilizada, praticamente, em tempo real.


Se tal se afigura como uma grande vantagem, Moritz Koppensteiner adverte, no entanto, que para que não surjam contratempos, “isto obriga a ter um enorme controlo dos processos”. O cliente tem acesso ao que necessita, mas não a todo o processo, defende. Mas é necessário manter o máximo de transparência, uma vez que este é um aspeto fundamental na relação com o cliente.



Clareza

Quanto ao segundo aspeto, a clareza, considera que nem sempre é fácil de alcançar. E explica: “todo o relacionamento tem de ser o mais claro possível. Isso ajuda até na própria definição do processo de uma empresa”. No entanto, adverte, “se olharmos para definições de processos em empresas, muitas vezes o que falha é a clareza. Quanto mais claros somos, menor a possibilidade de ocorrerem erros ou mal-entendidos”, lembra, sublinhando que, com a clareza, se conquista “eficiência do processo”.


Se as tecnologias têm, também nesta questão, um peso enorme, não são, contudo, o elo mais importante desta cadeia. “Muitas vezes, as empresas cometem o erro de achar que é a tecnologia (ou o software) que consegue ultrapassar problemas do processo. Mas é ao contrário. É a partir de um processo bem definido e claro que se torna mais fácil criar um software que aumente a rapidez, reduza erros e faça fluir a informação”, considera, frisando que “quando o processo não é claro, o software não pode ajudar”.


Dito de outra forma: a tecnologia tem de ser uma aposta muito consciente. E deve ser definida por aquilo que a organização necessita. “Não resulta se uma empresa decide adquirir tecnologia e depois tentar adequar os seus processos em função dela: a empresa tem de definir primeiro o seu processo ideal e só depois tentar encontrar uma tecnologia que consiga garantir ou melhorar esse processo”, enfatiza.


Moritz Koppensteiner não tem dúvidas: se esta forma de funcionamento for adotada, as empresas ganham eficiência no processo. E a eficiência é o melhor argumento para cativar clientes. De igual forma, considera que as organizações só têm a ganhar se otimizarem também a forma como se apresentam nos mercados pelo mundo fora. “Traçar objetivos é fundamental”, defende, sublinhando que, antes de partir para o terreno, é preciso definir os objetivos a atingir, sejam encomendas, margens, tecnologias ou outros.


Sistematizar este processo é fulcral, na sua opinião. Considera que, muitas vezes, as empresas falham nesta questão. Exemplifica com o que acontece na presença em feiras. “Muitas vezes, gasta-se dinheiro, faz-se uma aposta forte, mas chega-se sem estratégia e sem objetivo. Por isso, no final é natural que se retire apenas uma parte do que poderia retirar-se”, afirma. Mudar esta forma de atuar é essencial, diz, salientando a necessidade de otimizar a definição de estratégias claras, de forma a melhorar os resultados.





Texto: Helena Silva
Publicação: Revista TECH-i9 (Edição 2021)