
Jornada Tecnológica DIH4Global Automotive: Conectar a Indústria e a Inovação
O projeto DIH4Global Automotive, em parceria com a Cefamol, v (...)
16 Outubro 2025
19 Fevereiro 2020
De acordo com um relatório do Jefferies Financial Group, mesmo que os países imponham medidas agressivamente rigorosas, vai ser um enorme desafio conseguir reciclar a produção de matérias plásticas na ordem dos 50% nos próximos 10 anos, tal como constitui objetivo da União Europeia.
A poluição derivada dos plásticos tem-se tornado uma verdadeira crise ambiental e foi lançado o objetivo de se reciclar 50% deste material até 2030. Acontece que, embora já tenham sido viabilizados alguns esforços, cerca de 8 mil milhões de toneladas de plástico continuam a existir, principalmente devido às suas características de durabilidade e resistência, e a maior parte da produção ainda é incinerada e não reciclada.
No entanto, as medidas impostas não garantem a solução do problema, sobretudo por alimentarem um movimento de «plastifobia», um ceticismo dogmático contra o uso de plástico. E apesar de reduzirem a produção, não a eliminarão por completo (este material continuará a ser imprescindível em indústrias como a médica, a das embalagens e a automóvel), o que conduzirá apenas a uma incapacidade para lidar com a sua eliminação.
Pedro Colaço, da KLC e antigo presidente da Associação Portuguesa da Indústria de Plástico (APIP), defendeu, durante o X Congresso da Indústria de Moldes (outubro de 2019), que o plástico está a ser vítima do seu próprio sucesso, frisando que o problema da poluição não é do material em sim, mas sim uma questão comportamental, até porque “o plástico não vai sozinho para os oceanos”. Acrescenta ainda que a campanha anti-plástico se baseia em desinformação, alertando para estudos realizados que comprovam que as alternativas a este material são ainda mais prejudiciais em termos ambientais.
Saiba mais sobre este relatório AQUI e leia mais sobre a opinião de Pedro Colaço AQUI.