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Fornecedores fazem balanço positivo da Moldplás 2022

04 Janeiro 2023

“Foi uma aposta ganha”. Assim classifica José Frazão, CEO da Exposalão, a inauguração da nova mostra ‘3D Additive Expo’ que integrou a edição de 2022 da Moldplás.


No final, revela o responsável, o número de visitantes ascendeu a mais de 22 mil, o que representa um aumento significativo em relação à anterior edição da feira, em 2021, na qual 18 mil profissionais visitaram a mostra. Tais números, acrescenta, estão praticamente ao nível dos registados antes da pandemia de Covid-19. Em 2019, por exemplo, a feira atraiu cerca de 25 mil visitantes. “O número de 2022 surpreendeu-nos: não estávamos à espera de uma subida tão grande, tão pouco tempo após a pandemia de Covid-19, apesar das boas perspetivas que tínhamos à partida”, afirmou.


Além da mostra, decorreu um programa paralelo composto por palestras e workshops, com temas relevantes para os dois sectores industriais, sendo um dos destaques o fabrico aditivo.


As empresas fabricantes de moldes são, por tradição, os principais visitantes deste certame, aproveitando o ambiente mais informal e descontraído para conhecer as novidades dos seus fornecedores.


Para Adriano Caseiro, da REROM, esta envolvência “é das características mais positivas da Moldplás”. Foram sobretudo os clientes já conhecidos a visitar a área de exposições. Mas foi devido à forma mais tranquila como foi feito o contacto que foi possível à REROM “conseguir fazer passar aquela que consideramos ser a principal mensagem: a aposta na maior produtividade”, explicou, justificando, desta forma, o slogan visível por todo o stand: ‘Deixemo-nos de tretas’.


“Queremos, com isto, dizer que é tempo de incrementar a aposta na sistematização e otimização dos processos. É isto que as empresas necessitam para combater os custos e a carência de pessoal, questões que as preocupam neste momento”, esclarece, salientando que, no decorrer da feira, foi possível fazer esta explicação, quer aos donos das empresas-clientes, quer aos muitos profissionais que acorreram à Exposalão.


“Ainda há reservas em alguns empresários, mas o futuro passa por aqui”, enfatiza, considerando, no ano de 2022, os resultados da sua empresa se saldaram pela positiva. Olha, contudo, para 2023 com “algumas reservas” devido “aos muitos fatores que nos impedem de fazer previsões, como a guerra ou a escalada dos custos de matérias-primas e energia”. “Vai ser um ano de muito trabalho para levar avante estas lógicas de sistematização e automação dos processos”, declara.


Já a TEBIS, conta Pedro Bernardo, aproveitou a Moldplás para apresentar algumas novidades aos seus clientes. A forma escolhida foi, no seu entender, “tentar provocar o mercado e por as pessoas a pensar nas nossas soluções e no impacto que têm na vida das empresas e na indústria, de uma maneira geral”.


Na sua opinião, Portugal tem capacidade para se afirmar, cada vez mais, como “o produtor de moldes de excelência”. Para isso, sustenta, “as empresas têm de acreditar e trabalhar na organização dos processos, abraçando o desafio de fazer melhor e em menos tempo”. O papel da TEBIS, esclarece, “é ajudar as empresas a alcançar esta meta”.


Depois de um ano (2022) com resultados bastante positivos, a empresa prepara-se para 2023 que, para Pedro Bernardo, “pode ser um ano bastante positivo se as empresas apostarem nessa análise interior para que consigam ser mais eficazes e, com isso, melhor servirem os clientes”. “Hoje, as empresas estão na fase da eficácia. Mas têm de dar passos para alcançar a eficiência”, defende.


Rui Rocha, da EUROCUMSA, enaltece o ambiente mais descontraído da Moldplás, considerando-o como “muito positivo” para melhor conseguir perceber as necessidades dos seus clientes e apresentar-lhe as melhores soluções.


Comparando a feira da Batalha com outras internacionais de maior dimensão, como a K de Düsseldorf, explica que enquanto no estrangeiro “há uma pressão enorme para cativar clientes que não conhecemos”, na Batalha “há uma calma e descontração que nos permite conversar com os já nossos clientes e consolidar a relação profissional que nos une”.


“Este momento é fundamental porque, muitas vezes, no decorrer desta feira, surgem-nos desafios lançados pelas empresas que, de outra forma, não surgiriam e isso leva-nos a inovar nas nossas soluções”, explica.


O ano de 2022 foi, para a sua empresa, bastante positivo, conta, salientando que, após conversas com vários clientes, constatou que “há algum otimismo para 2023 porque há projetos novos a surgir”. Por isso, e apesar das incertezas que associa à guerra e à recessão económica que se avizinha, manifesta-se “moderadamente otimista”. “Vamos ter de esperar para ver como será”, sublinha.



AUMENTAR A EFICIÊNCIA

“Consolidar a relação com os principais clientes” é, para Alexandre Narciso, da MERKLE, uma das grandes vantagens que a Moldplás permite. “Para a nossa empresa, é uma feira importante porque a maioria dos nossos clientes passa por aqui e é importante recebê-los, acolhê-los e, de forma descontraída e sem pressas, dar-lhes a conhecer as nossas soluções”, afirma.


“Esta não é uma feira onde se faça negócio, mas é fundamental para apresentar os nossos novos produtos e soluções inovadoras”, salienta, contando que, nesta edição, o destaque foi dado ao conjunto de ferramentas que a empresa tem, quer para facilitar a maquinação, quer para aplicação no projeto.


Para a MERKLE, enfatiza, 2023 vai ser “um ano desafiante”, com “novos produtos para apresentar” e a disponibilização de soluções no mercado, de forma “a ajudar as empresas a fazer melhor e ganhar competitividade”. Por isso, considera, “as nossas expectativas são boas”.


Em relação a 2022, conta que se tratou de um ano positivo, no qual, adianta “praticamente todos os nossos clientes tiveram trabalho”. “Notamos que uns tinham mais trabalho que outros, o que é natural. Mas aquilo que nos surpreendeu foram os picos deste trabalho, com períodos muita atividade, seguidos de outros períodos em que a atividade era quase inexistente”, relata, sublinhando que a sua empresa está preparada para este tipo de situações. “Vamos dar prioridade a este trabalho de assistência aos nossos clientes e ajudá-los, no que pudermos, para contribuir para melhorar os seus resultados”, afirma.


Contando que a SIGMASOFT está, apenas, há cerca de dois anos, implantada em Portugal, Marco Ruivo explica que, por isso, a participação na Moldplás “é muito importante” para “chegar aos nossos clientes e conquistar terreno no mercado português”.


Estar nesta feira é como “estar no coração da indústria de moldes, porque praticamente todos os fabricantes passam por aqui”. Por isso, a empresa teve como prioridade dar a conhecer as suas soluções e explicar as vantagens que representam para o fabrico do molde.


“Começamos há dois anos e este tem sido um percurso incrível de crescimento, que esperamos manter em 2023”, afirma, contando que, para além de Portugal, a empresa vai estender a sua ação também a Espanha. “As empresas começam a ver as potencialidades e benefícios da nossa ferramenta. Temos clientes cada vez mais satisfeitos e isso é muito gratificante”, considera.


É por isso com assumido “otimismo” que manifesta esperar de 2023 “um ano muito positivo”. “Os nossos clientes e as empresas com as quais nos relacionamos partilham este otimismo. Por isso, e apesar das adversidades causadas pela guerra na Ucrânia ou a escalada dos preços das matérias-primas e energia, consideramos que pode ser um ano positivo, desde que as empresas comecem a dar passos no sentido de melhorar a eficiência”, defende.