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A importância de conhecer os polímeros para garantir uma boa pintura

28 Maio 2020

‘A Complexidade da Pintura de Peças Plásticas’ foi o tema de um webinar, no dia 26 de maio, que, organizado pela CEFAMOL, se inseriu no ciclo de ações de formação técnica dirigido a profissionais do sector.



A ação foi dinamizada por Pedro Brandão, consultor e formador em algumas das mais conceituadas PME do ramo industrial que, perante uma ‘plateia’ de mais de três dezenas de pessoas, sublinhou que para obter bons resultados na pintura de peças plásticas é preciso ter em consideração: questões como a estrutura dos polímeros, a sua injeção, preparação e acabamento.


O orador defendeu também, em resposta a um dos participantes no evento, que um projetista deve ter algum conhecimento de química de polímeros pois esse saber pode “evitar alguns erros no processo”.


Sublinhando que “o maior consumidor de peças de plástico pintadas é a indústria automóvel”, o palestrante estabeleceu um paralelo entre o interior de um automóvel e um quadro de um artista para concluir que “um carro é também uma peça estética, comparável a uma obra-de-arte”. Ora, tal como um quadro, tem como principal objetivo “agradar ao cliente”. E o processo, prosseguiu, tem muito de semelhante à elaboração de uma obra-de-arte: é preciso escolher o tipo de material, as tintas, o processo e o estilo.


No caso dos plásticos, afirmou, é fundamental que a superfície da peça seja “homogénea e constante” para garantir a qualidade da pintura. Mas é necessário também conhecer os tipos de polímeros para saber como reagem à pintura e, com isso, fazer uma escolha que se traduza em qualidade final. Ou seja, é preciso comparar os polímeros e as suas características antes de definir o tipo de pintura.


E de uma forma muito sintética, Pedro Brandão deu a conhecer a química de alguns tipos de plásticos, explicando que, no processo de pintura, é preciso ter também em atenção os estados de agregação dos polímeros.


Dividindo-os em plásticos semi-cristalinos, amorfos e estruturas termofixas (e dando nota de cada uma das suas vantagens), lembrou que é necessário atender ao tipo de material, à tensão superficial e à estrutura da superfície, bem como ao tamanho, geometria da peça e condutividade. Por estas questões, sublinhou, são, com frequência, usados para pintura o ABS, o policarbonato, o nylon ou o polipropileno.


O próximo webinar inserido neste ciclo de sessões técnicas vai ter lugar no dia 2 de junho, entre as 17h00 e as 18h00, tendo como tema ‘Repensar a produção com a automatização de processos’.