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Entrevista

JR Moldes: Qualidade é um processo estratégico e abrangente

23 Agosto 2022

Para uma gestão eficaz da Qualidade, os processos produtivos têm de ser agregados, de forma a alcançar uma melhoria contínua. Toda a estrutura tem de estar alinhada nesse desígnio. Sandra Ribeiro, da JR Moldes, explica que a certificação inicial da empresa, em 2004,“foi de extrema importância”, uma vez que os clientes “começavam a pedir essa certificação como requisito para trabalhar connosco”. Além disso, adianta, “potenciou a colaboração direta com clientes internacionais de grande relevância”.


O sistema de gestão da Qualidade da JR Moldes encontra-se implementado e certificado pela TÜV Rheinland Portugal desde2004, por dar cumprimento aos requisitos da Norma ISO 9001:2000.Para além desta, em 2015, a empresa implementou um Sistema de Gestão Integrado de Melhoria, que passou a cumprir os requisitos de quatro normas: ISO 9001 – Sistemas de Gestão da Qualidade; da ISO 14001 – Sistemas de Gestão Ambiental; da OSHAS 18001 –Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no Trabalho; e da NP 4427– Sistema de Gestão de Recursos Humanos.


“Atualmente, somos certificados pelas normas da Qualidade (ISO9001:2015), Ambiente 14001:2015 e Segurança e Saúde no Trabalho (45001:2018)”, sintetiza. Estas certificações que se foram sucedendo em função da evolução da empresa acabaram por ter um impacto direto e importante na competitividade.


“A certificação abriu portas de clientes diretos, o que possibilitou a realização de negócios mais vantajosos para a nossa empresa”, refere Sandra Ribeiro, sublinhando que “passámos a ser fornecedores mais competitivos, com mais qualidade e competência para fazer face às expectativas dos clientes”.




Sandra Ribeiro (JR Moldes)



FASES DO PROCESSO

De uma maneira geral, o controlo de qualidade deve acompanhar todas as fases de produção, defende. “Este controlo deve iniciar-se após a encomenda do molde, quando se dá início ao projeto. É necessário controlar todo o processo de desenvolvimento do molde desde o início, com o objetivo de identificar a melhor solução para o cliente”, explica.


“O nosso trabalho, enquanto fabricantes, é muito específico: cada molde é uma ferramenta para injetar uma peça plástica única, o que torna a nossa missão mais desafiadora, pois não há produção em série”, sublinhando, lembrando que “quando são identificados erros, há que corrigir as falhas e implementar ações para evitar a repetição dos mesmos erros”. Isso, considera, “revela-se desafiante”, mas também fundamental. Por isso, o controlo da qualidade “percorre todos os departamentos, desde a fase do projeto, passando pela maquinação, polimento e montagem até à injeção da peça plástica”. Nessa altura, adianta, é verificada a qualidade do molde e da peça final.


Para assegurar que um processo com esta importância é eficaz, sustenta, é fundamental uma aposta na formação das pessoas. “São os recursos humanos que fazem uma empresa distinguir-se das outras pela positiva”, sublinha, considerando que “a imagem que a empresa transmite para o mercado resulta diretamente do trabalho da equipa, que deve ser realizado com qualidade, por forma a satisfazer as necessidades cada vez mais exigentes dos seus clientes”.