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Grupo IBEROMOLDES: I&D como aprendizagem e entrada em novos mercados

16 Setembro 2021

Foram mais de 40, os projetos de Investigação e Desenvolvimento (I&D) nos quais o Grupo IBEROMOLDES participou, desde 1997, e que contaram com a parceria de igual número de instituições e entidades. A partir dos projetos, a inovação é disseminada pelas empresas do Grupo, através de iniciativas como as “Oficinas de INOVAÇÃO”. E esta aposta, para além de assegurar melhorias no processo produtivo, através de várias aprendizagens, possibilita ainda a entrada em novos mercados, a partir da experiência adquirida.


A investigação e desenvolvimento estão indelevelmente ligados ao Grupo IBEROMOLDES desde a sua fundação, a partir da empresa pioneira da indústria de moldes do país, a Aníbal H. Abrantes. Foi esta permanente aposta que permitiu o seu crescimento, assente numa inovação constante, até aos nossos dias, possibilitando concorrer com os melhores do mundo e dar respostas prontas às cada vez maiores exigências do mercado.


Foi na década de 1990, com maior ênfase a partir de 1997, que as empresas deste Grupo começaram a adotar como prática mais regular a participação em projetos de I&D. A inovação assume um carácter de estratégia que percorre todo o Grupo empresarial, envolvendo todas as empresas, motivando cada um dos colaboradores a fazer cada vez melhor, a fazer diferente.


Por isso, ao falar de I&D com o Grupo IBEROMOLDES, ouvimos não apenas o seu administrador, Joaquim Menezes, mas também juntámos à mesa alguns dos líderes de várias empresas – ABRANTES, EDILÁSIO, SETsa e IBER-OLEFF. Foi uma conversa a muitas vozes, afinadas e concertadas num caminho perfeitamente definido: estar constantemente a pensar, criar e introduzir mudanças que se traduzam em melhorias. Em inovação.


Desde a década de 1990, até aos nossos dias, o Grupo desenvolveu mais de 40 projetos com base em três vetores fundamentais: tecnologia, investigação de novos materiais e processos.


Joaquim Menezes destaca a importância deste último vetor, exemplificando que, desde o seu início, a indústria de moldes tem passado por uma evolução enorme, só possível pela prioridade aplicada na melhoria dos processos. Para o Grupo, acrescenta ainda, a aposta nestes três elementos é estruturada e consistente.



NÚCLEOS DEDICADOS AO PROJETO

Leonel de Jesus (SETsa) conta que, a partir do primeiro projeto em que o Grupo participou (Pace, em 1997), foram criados pequenos núcleos nas empresas, na área do desenvolvimento do projeto. O que existe atualmente na SETsa, exemplifica, data dessa altura.


O papel deste núcleo é avaliar cada projeto e decidir pelo interesse, ou não, que representa para as empresas. E têm surgido vários, em diferentes áreas, como aeronáutica, comunicações, ferroviária, medicina, entre outras. “Essa avaliação é fundamental para percebermos em quais nos integramos melhor”, adianta.


Uma vez escolhido, a empresa integra a equipa de projeto que, por norma, dura entre dois a três anos, trabalhando com as empresas que compõem o consórcio e as entidades de investigação e desenvolvimento. Tal tem permitido que, ao longo dos anos, as empresas do Grupo IBEROMOLDES tenham conseguido criar metodologias de projetos. “Antes do projeto ser executado, há trabalho que tem de ser feito previamente, envolvendo toda a equipa que chega a ser de 150 pessoas, incluindo os diversos parceiros”, sublinha.


E em função das características do projeto, é escolhida a empresa que mais se adequa. Nem sempre é a SETsa, podendo ser a ABRANTES, EDILÁSIO, IBER-OLEFF ou uma outra empresa do Grupo.


A participação nos projetos pode ser por convite das entidades, mas também por decisão das próprias empresas. Leonel de Jesus exemplifica que, no caso da SETsa, há consórcios com os quais trabalha há mais de 12 anos. Nestes projetos, conta ainda, a empresa procura ser o promotor líder. Isto porque dessa forma consegue garantir o rumo do projeto, coordenando as equipas e as ações.



CERTIFICAÇÃO E DISSEMINAÇÃO

Esta aposta neste tipo de projetos tem vindo a ganhar importância, de tal forma que foram criadas metodologias específicas e isso levou a que duas empresas do Grupo (SETsa e IBER-OLEFF) viessem a obter a certificação pela norma relativa à inovação, conta, por seu turno, Pedro Pereira. Com isto, as empresas encontraram “um padrão de trabalho ligado à inovação”.


Mihail Fontul (IBER-OLEFF) considera este passo muito importante, uma vez que esta certificação “define metodologias muito claras na abordagem à inovação”. E a sua importância, adianta, é que com a certificação, a empresa consegue mais facilmente ser líder do consórcio dos projetos, o que, salienta, “é fundamental porque garante que conseguimos alcançar os objetivos a que nos propomos no início”.


Pedro Pereira (SETsa) acrescenta que a certificação pela inovação “está muito ligada à criatividade”, sublinhando que “o que nos traz a certificação é a sistematização dos processos internos associados à inovação”. Já Mihail Fontul enfatiza que esta certificação assume relevância, também, junto dos clientes do Grupo. “É uma garantia que, em termos de qualidade na área da investimento, desenvolvimento e inovação, apresentamos competências”, diz.


Estas metodologias e estratégia, centradas na inovação, são disseminadas por todo o Grupo, de forma que todos conheçam o trabalho que está a ser realizado, por um lado, e, por outro, que possam integrar estes conceitos como prioridade e contribuir com ideias e sugestões. Com esta finalidade, a IBEROMOLDES criou as ‘Oficinas de INOVAÇÃO’, em 2012.


Traduz-se num evento, realizado semestralmente, no decorrer do qual são apresentados alguns dos projetos de cada empresa a todos os colaboradores do Grupo, incluindo os da unidade que a IBEROMOLDES tem no Brasil. Juntam-se a esta ação outros momentos de divulgação, mais pontuais, mas assertivos, que permitem ir divulgando os vários projetos e atividades, de forma que todo o Grupo seja contagiado pela inovação.


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Texto: Helena Silva
Publicação: Revista Molde 130 (pp. 56-57)