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Organizar para ganhar tempo e qualidade: Moldoeste adota a mudança de forma progressiva

14 Outubro 2021

A otimização é o resultado de uma constante evolução, assente em mudanças progressivas e transformadoras, com vista à melhoria da competitividade. Esta é, em resumo, a opinião de Celso Amaral, da Moldoeste. Desta forma, acrescenta, “a otimização é um processo que nunca acaba”, uma vez que “há sempre alguma coisa que se pode mudar e otimizar cada vez mais”. Porque, para a melhoria do processo produtivo, “a evolução das coisas é fundamental”.


Na Moldoeste, esta mudança tem vindo a acontecer de forma gradual, intensificando-se, sobretudo, nos últimos anos, com alterações aos processos, aplicação de novas metodologias de trabalho e de ferramentas. Como exemplo, explica que “alguns tipos de trabalho que não eram colocados em determinadas máquinas, eram feitos de outras formas, passaram agora a sê-lo”. Com isto, adianta, a produção “ganha tempo, produtividade e mais qualidade”.


Para que estas alterações se concretizem, Celso Amaral defende que é necessário existir, desde logo, “uma grande união entre as áreas de produção e de projeto, de forma a acertar as ‘extremidades’ dos processos”. Tal permite evitar que o projeto execute algumas peças que, uma vez chegadas à produção, “possam criar dificuldades no processo”.


“Esta união é importante para estudar metodologias e preparar o que fazer”, considera. Para além disso, esta ligação permanente entre os dois sectores permite “ir vendo sempre as melhorias a introduzir, tendo em conta os equipamentos que temos”. “Tem-se ganhado muito quando se trabalha em conjunto”, salienta.



Tecnologias

Esta metodologia é, no seu entender, fundamental antes de se avançar para a aquisição de máquinas e tecnologias. “Permite que consigamos perceber o que temos. E é fundamental que, primeiro, exploremos os recursos que temos, antes de avançar para outros”, explica, adiantando que “por vezes, as empresas têm muitos equipamentos e recursos disponíveis que não são explorados. E deviam ser. Esse devia ser o ponto de partida”.


Mas depois, acrescenta, é preciso apostar em tecnologias que permitam às empresas ir mais além. “Se queremos evoluir, temos de estar na linha da frente. Os softwares, as máquinas e as ferramentas são fundamentais para otimizar o processo e estar na linha da frente. Não se otimizam processos com equipamentos obsoletos, mas mesmo sem equipamentos de topo, é sempre possível otimizar o processo”, afirma.


Contudo, enfatiza, o que acontece, por vezes, é que “as empresas se prendem aquela mentalidade do ‘sempre fizemos assim’ e, como têm muitos picos de trabalho, acabam por não ter tempo para parar e testar outras possibilidades”. Mas, defende, “é fundamental encontrar tempo. É preferível parar, mudar, porque depois vai-se ganhar mais à frente no processo”. Por isto, considera ser fundamental que as empresas apostem em pessoas dedicadas a acompanhar este processo de otimização, garantindo que a mudança acontece quando é necessário.


As tecnologias são, na sua opinião, de extrema relevância. “É importante fazer investimentos e automatizar processos, até para não depender tanto de recursos humanos e, ao mesmo tempo, melhorar a qualidade da produção e minorar os erros”, sustenta.


Nesse aspeto, considera, o mercado tem bastantes soluções disponíveis, mas têm, contudo, de “ser moldadas à necessidade de cada empresa, pois cada uma tem a sua maneira de trabalhar”. Mas os fornecedores são, no seu entender, mais do que vendedores, “transportadores de conhecimento que apoiam muito as empresas”. Por isso, adverte que é preciso ponderar antes de decidir. É que, salienta, “os tempos são cada vez mais reduzidos e é preciso fazer contas e perceber quais as melhores soluções”.





Texto: Helena Silva

Publicação: Revista TECH-i9 (2021)