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A Neutroplast, empresa de produção de embalagens em plástico para as indústrias farmacêutica e de cuidados pessoais, gera, por ano, cerca de 175 toneladas de resíduos. Numa ótica de redução do consumo insustentável de recursos naturais e melhor aproveitamento dos materiais utilizados, desafiou o INEGI para viabilizar, tecnologicamente, a recuperação, reintegração e reciclagem de resíduos industriais de plásticos, transformando-os em matérias-primas secundárias para a produção de embalagens farmacêuticas ou outros processos produtivos.
De acordo com o INEGI, «um dos maiores obstáculos à transição para a economia circular é a falta de mecanismos tecnológicos adequados e conhecimento sobre o impacto dos processos nas propriedades dos materiais. O desafio adensa-se quando falamos de produtos de classe farmacêutica, cujas regras e especificações são de extrema exigência.»
Foto: INEGI
Assim, a primeira etapa deste processo correspondeu à recolha e avaliação dos resíduos a transformar, para a qual foi fundamental a separação por processo produtivo e por polímero, e a remoção de possíveis contaminantes. Este levantamento levou à identificação de dois tipos de subprodutos: embalagens provenientes de purgas de mudança de cor e embalagens contaminadas por tintas serigráficas.
Os métodos implementados no tratamento destes resíduos, bem como os resultados-chave encontram-se explícitos no artigo Case Study: Reciclagem mecânica de plástico e novos materiais rumo ao desperdício zero, do INEGI.
No fim do processo, foi possível obter uma formulação com as propriedades desejadas, que demonstrou a viabilidade da recuperação de resíduos.