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Presidente da CIP reage a declarações de Augusto Santos Silva sobre "fraquíssima qualidade" da gestão das empresas portuguesas

30 Dezembro 2019

No passado dia 27 de dezembro, durante o 8.º Fórum Anual de Graduados Portugueses no Estrangeiro, que decorreu em Coimbra, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, afirmou que um dos principais problemas das empresas portuguesas é “a fraquíssima qualidade da sua gestão”, defendendo ainda que “é preciso mudar o tecido industrial português”.


Na opinião do ministro, o atual tecido industrial português é “muito pouco qualificado”  e  “muito pouco capitalizado”, razões pelas quais tem dificuldades para atrair talento  jovem qualificado e para “perceber a vantagem em trazer inovação para o seu seio e a  vantagem em contratar pós-graduados e doutorados”. Acrescentou ainda que a atração  de  investimento estrangeiro também alavancará a mudança do setor e prepara-lo-á para  a competição que vem de fora.

António Saraiva, presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal, reagiu a  estas declarações, acusando o ministro de “denegrir injustamente” a imagem dos  empresários nacionais, advogando que só quem vive fechado em “ambientes palacianos” pode sustentar tal opinião.

“A percepção confessada diz muito da forma como cumpre no exterior a missão que o país lhe confiou. Promover o investimento externo no país e denegrir injustamente a imagem de empresários e empresas portuguesas não me parece ser exactamente aquilo que se entende como a nobre missão de defesa do interesse nacional”, sustentou António Saraiva. Recordou também que um dos deveres da diplomacia portuguesa é a promoção da economia e empresas nacionais e aproveitou para salientar que o crescimento económico que se tem vindo a registar “se deve em grande medida ao esforço e à adaptação operada pelas empresas e empresários portugueses”, assinalando que “os extraordinários números alcançados no combate ao desemprego foram atingidos no sector privado e não no público”.


Leia a notícia original AQUI.

Augusto Santos Silva: «é preciso mudar o tecido industrial português»