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Indústria Automóvel: quando produzir veículos elétricos não é suficiente

16 Maio 2019

Em Portugal, a construção automóvel existe desde a década de 1950, embora tenha sido fortemente desenvolvida nos anos 90 com a chegada da Volkswagen Autoeuropa a Palmela, e atualmente contam-se cinco fábricas em território nacional, fortemente orientadas para a exportação: Volkswagen, PSA Peugeot-Citroën, Mitsubishi Fuso Truck, Toyota Caetano e Caetano Bus.


No ano de 2018, o cluster automóvel verificou um crescimento superior a 12% face a 2017, com um volume de negócios de 13,7 mil milhões de euros, tendo sido exportada 97% da produção de veículos. Também a indústria de componentes assinalou valores significativos, à qual correspondem 11,5 mil milhões de euros em volume de negócios. Em conjunto, estes valores traduzem um peso das empresas do setor correspondente a 7,1% no Produto Interno Bruto (PIB) e um Valor Acrescentado Bruto (VAB) de 3,5 mil milhões de euros.


Hoje em dia, são inúmeros os desafios tecnológicos, científicos e financeiros que o setor enfrenta, somando-se a crescente necessidade de adaptação e alinhamento com a estratégia da Indústria 4.0 e com as questões ambientais e os novos conceitos de mobilidade. Os veículos têm de ser mais ecológicos, mas também mais autónomos, conectados e seguros, objetivos que apenas serão alcançados se for feito um esforço acrescido em prol da investigação e desenvolvimento.


Com vista ao apoio deste tecido industrial e ao aumento da sua competitividade (potenciando o crescimento no ranking da produtividade europeia e procurando a implementação de melhores condições para atrair mais e novos investimento), foi assinado pelo Governo um Pacto Setorial para a


Competitividade e Internacionalização, que constitui o início de um processo de colaboração entre o Governo e o cluster, onde as partes assumem um conjunto de compromissos essenciais para reforçar o contributo da indústria automóvel para a economia portuguesa.


A eletrificação dos motores é, sem dúvida, um tema estudado e em constante desenvolvimento, parecendo ser o centro das atenções quando se fala no futuro da indústria automóvel ou da mobilidade. Porém, a verdade é que a mudança de paradigma que se vive no setor é demasiado abrangente e complexa, não se esgotando nos “motores elétricos”.


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