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Economia & Mercados

Indústria alemã de máquinas-ferramentas prevê queda da produção em 2024

02 Fevereiro 2024

A regulamentação nacional e os desafios burocráticos, especialmente para as PME, contribuem ativamente para os desafios do sector, que espera um decréscimo da sua produção de máquinas-ferramenta este ano, de acordo com informações prestadas por Franz-Xaver Bernhard, Presidente da associação alemã VDW.


Foto: VDW


«Em 2018/19, foi registado um volume nominal recorde de 17 mil milhões de euros e, cinco anos depois, ainda não há sinais de que este valor seja igualado», revelou o responsável, que também referiu que, em 2024, o sector prevê que a produção diminua quase 3 %, para 14,8 mil milhões de euros em termos nominais.


Desde o início do ano passado que se regista um claro abrandamento das encomendas (uma diminuição de quase 10 % em termos nominais, em 2023), o que tem agora um impacto crescente nas vendas e na produção. E é pouco provável que a economia mundial dê um grande impulso em 2024.


«[A]ssistimos atualmente a dois desenvolvimentos divergentes», afirmou Bernhard. Os sectores em crescimento, como os veículos eléctricos, a energia eólica, a tecnologia médica, a indústria aeroespacial e a defesa, impulsionaram sobretudo os projetos, enquanto o negócio de máquinas standard teve um desempenho mais fraco.


Contudo, o balanço do ano transato é positivo. Estima-se que a produção tenha aumentado um pouco menos de 8 % em termos nominais, para 15,2 mil milhões de euros, o que, em termos reais, representa um aumento de 2 % devido à inflação, que se manteve a um nível médio elevado durante o ano. Por seu turno, as exportações cresceram 9 %, impulsionadas por um crescimento de dois dígitos na América (os Estados Unidos registaram um crescimento extremamente dinâmico, impulsionado sobretudo pelo investimento na proteção do clima e nas energias renováveis). As exportações para Ásia e Europa registaram aumentos de apenas um dígito, enaltecendo-se o mercado indiano, que cresceu acentuadamente e, pelo contrário, a China observou um fraco progresso, devido à queda da procura por parte dos consumidores e às dificuldades persistentes no sector imobiliário.


Leia a notícia original (em inglês).