
Fusão entre Plastimago e Maxiplas reforça poder de resposta do sector
A PLASTIMAGO – Transformadora de Plásticos, Lda., sediada na Mari (...)
22 Setembro 2025
12 Junho 2023
Gonçalo Tomé, da CIE Plasfil, considerou que a sustentabilidade se trata de um caminho inevitável, contudo, lembrou que as incongruências entre o discurso e a prática têm de terminar, para darem lugar a ações concretas, que alcancem resultados reais.
Foi durante o XI Congresso da Indústria de Moldes que alertou que a sustentabilidade aplicada às empresas não se cinge a questões ambientais, abrangendo igualmente todo um conjunto de fatores e indicadores do próprio negócio. «Conseguiremos um mundo melhor quando os homens mais velhos plantarem árvores à sombra das quais sabem que nunca se irão sentar», citou.
A sustentabilidade «[é] uma questão que está a influenciar a vida de todos nós; as empresas não podem ficar indiferentes a ela», afirmou Jaime Sá, da Simoldes, referindo ter tido clientes que exigiram requisitos de sustentabilidade e aconselhando os fabricantes de moldes que ainda não os tenham definido, a fazerem-no rapidamente e a prepararem as suas estruturas para a descarbonização.
Luís Febra, da Socem, indicou que o grupo que preside trabalha diariamente no sentido de reduzir a sua pegada ambiental e que, no que à descarbonização, acredita que a proximidade física dos fornecedores com os seus clientes terá já algum impacto, no sentido em que reduz os transportes de mercadorias.
Elsa Henriques, do IST / FLAD, deixou a sugestão, nesta matéria, de «vir a ser criado um selo de sustentabilidade e que o próprio cluster e as organizações do sector possam, de alguma forma, definir um processo simples, mas inquestionável, para a sua concretização».
«Se conseguirmos ter um selo ambiental, possível de rastrear e de auditar, que não seja só uma imagem de marketing, acredito que será uma vantagem competitiva para a nossa indústria», defendeu.