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Já imaginou sair do trabalho, programar o jantar com um toque no telemóvel enquanto está no trânsito e, ao chegar a casa, encontrar uma refeição personalizada, impressa camada a camada, pronta a ser saboreada? Parece ficção científica, mas a impressão 3D de alimentos está cada vez mais perto de tornar este cenário real.
A impressão 3D de alimentos está a evoluir rapidamente e promete transformar a forma como produzimos e consumimos comida. Esta tecnologia inovadora não só permite criar pratos adaptados às necessidades individuais, como também pode revolucionar a sustentabilidade alimentar.
Nos próximos anos, esta tecnologia promete transformar a produção alimentar, permitindo a criação de refeições adaptadas às necessidades individuais, otimizando a nutrição e eliminando o desperdício. Em vez de ingredientes pré-embalados ou refeições congeladas, poderemos contar com dispositivos programáveis para imprimir alimentos frescos e equilibrados, preparados no momento exato em que precisamos deles.
Mais do que conveniência, a impressão 3D traz uma abordagem inovadora à composição dos alimentos. Ingredientes pouco convencionais, como co-produtos da agroindústria, poderão ser transformados em refeições nutritivas e apelativas, ajudando a reduzir o desperdício alimentar. Além disso, a tecnologia permitirá a fortificação dos alimentos com vitaminas e minerais específicos, promovendo uma nutrição personalizada.
A capacidade de imprimir alimentos camada a camada também abre novas possibilidades para a textura e apresentação dos pratos. Desde alimentos com estruturas inovadoras até criações gastronómicas totalmente personalizadas, esta tecnologia poderá reinventar a experiência à mesa. Mas os desafios ainda são muitos e a aceitação do consumidor, bem como a sustentabilidade da produção são alguns dos aspetos que precisam de ser estudados e otimizados.
O desenvolvimento desta tecnologia não se limita à inovação alimentar – está diretamente ligado a estratégias de economia circular. Ao valorizar ingredientes subaproveitados e criar alternativas mais sustentáveis para o setor alimentar, a impressão 3D pode representar um avanço significativo na forma como pensamos e consumimos os nossos alimentos.
A agenda mobilizadoras INOV.AM está a estudar o desenvolvimento de produtos alimentares impressos em 3D, utilizando nutrientes adicionais, como vitaminas e minerais, e subprodutos da agroindústria, contribuindo assim para a biodisponibilidade dos nutrientes e transformando os resíduos alimentares em alimentos perfeitamente comestíveis.