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“Semana de Moldes” evidencia otimismo no futuro do sector

30 Novembro 2021

“O futuro é desafiante, mas também aliciante”. Em síntese, e pela voz de Nuno Silva, Presidente do CENTIMFE, foi esta uma das principais conclusões da Semana de Moldes 2021, que decorreu entre os dias 22 e 26 de novembro, organizada conjuntamente pela CEFAMOL, CENTIMFE e POOL-NET, com o apoio das Câmaras da Marinha Grande e Oliveira de Azeméis e vários patrocinadores.


Este evento que é, desde a sua fundação, em 1998, um importante palco de reflexão sobre o presente e o futuro, traduziu-se numa verdadeira montra dos principais desafios que se colocam ao sector, com especial destaque para os temas da Inovação e Sustentabilidade. Este ano, ainda marcado pela pandemia de Covid-19, o evento decorreu num formato misto, envolvendo sessões híbridas e transmitidas online.


Essa diferença não diminuiu o interesse. Pelo contrário. O número de participações acabou por ser um dos maiores de sempre: mais de 1.150 participações nas várias iniciativas desenvolvidas: RPD, Talentum Days, debates e colóquios, seminários técnicos e B2B com clientes e parceiros mexicanos, e a Conferência Internacional ‘Moldes Portugal 2021’, que encerrou este evento.


Estes participantes representaram 13 países, em que se destacam, para além das presenças nacionais, Espanha, Bélgica, Alemanha, Reino Unido, Brasil, Estados Unidos da América, Itália, México, Singapura ou Suíça. No total, o evento contou com 55 oradores, 120 empresas, 24 universidades, politécnicos e centros de I&D, 11 associações e entidades públicas e, para além dos nacionais, jornalistas internacionais de três países (Alemanha, Espanha e França).



Cooperação para o sucesso

Num momento em que esta indústria passa por um período marcado por mudanças e desafios, Nuno Silva afirmou ainda, em jeito de conclusão dos trabalhos, que “conjuntamente, deveremos identificar caminhos e oportunidades de aposta, nomeadamente em mercados estratégicos, geográficos e sectoriais para a nossa indústria”.


México, Marrocos e Alabama (EUA) foram três mercados apresentados no decorrer do evento. Pela sua importância crescente a nível económico, sobretudo no que diz respeito ao sector automóvel, poderão constituir-se como boas possibilidades para a indústria nacional. “Neste novo ciclo de desenvolvimento, só a consolidação, a cooperação e uma maior integração estratégica nos permitirão ter o sucesso que desejamos no futuro próximo”, frisou.


Já João Faustino, Presidente da CEFAMOL, falando no decorrer da Conferência Internacional ‘Moldes Portugal 2021’, defendeu que os moldes nacionais devem continuar a afirmar-se pela qualidade e especialização. Estas características são, no seu entender, “a chave para a competitividade”.


Foi destacado nas conclusões que Semana de Moldes teve ainda o mérito de possibilitar aos seus participantes a oportunidade de atualizarem conhecimentos, mas também de “reforçarem a integração em novas redes de cooperação e desenvolvimento, acompanhar tendências e apoiar a definição de estratégias que permitam relançar o sector numa nova senda de sucesso”.


Em relação às ações, a Conferência RPD trouxe “os temas da Sustentabilidade e da Digitalização, elementos incontornáveis no nosso sector, e que irão enquadrar muitos dos principais desafios de modernidade tecnológica e organizacional a que teremos de estar atentos”. Os Talentum Days, fizeram “refletir e debater sobre o papel fundamental que as Pessoas terão nas novas organizações, onde o digital assume uma tendência de crescimento e consolidação em várias áreas” e “como podemos equilibrar os dois conceitos e gerar valor”.


Já os webinares técnicos, disse ainda, “trouxeram exemplos de modernização tecnológica e organizacional, resultantes dos cerca de 50 milhões de euros de projetos de Inovação em curso” no cluster Engineering & Tooling.


A Conferência Internacional ‘Moldes Portugal 2021’ permitiu “acompanhar, refletir e debater sobre tendências e evolução da indústria e da economia mundial”, com destaque para a “importância do reforço da presença e visibilidade internacional do nosso sector, explorando sinergias e diversificação, onde a marca coletiva ‘Engineering & Tooling from Portugal’ se assume como um fator diferenciador e de comunicação internacional que valoriza a imagem e competências da nossa indústria”.


Neste domínio, “foi destacada a importância da Diplomacia Económica que importa aprofundar com o Governo português, num suporte fundamental da ‘mão-invisível do Estado’ na abertura de mercados externos e ao suplantar dos desvios de comércio na Europa, que perspetivam uma tendência de contínua desindustrialização europeia”.