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Estratégia & Negócios

Email Marketing: O seu negócio B2B não pode viver sem ele

10 Janeiro 2022

O email marketing é uma das armas mais poderosas para o seu marketing digital, especialmente se a sua empresa opera num mercado business-to-business (B2B). Apesar de muita gente já ter anunciado para ontem o seu desaparecimento ou substituição por outras tecnologias, o email insiste. E vai continuar a ser cada vez mais importante para o seu negócio B2B. Descubra porquê.


Todos os anos, quando se fazem as previsões para o marketing digital, há alguém a profetizar que o email marketing vai sair de moda. Ano após ano, porém, a profecia fica adiada: o email continua a ser um dos instrumentos mais poderosos para gerar negócios. Por que será?


A principal razão é que o email continua mais presente do que nunca no dia a dia de todos nós. Toda a gente o usa e, pelo que os números indicam, continuaremos a usá-lo cada vez mais.


A fonte mais citada é um estudo do Radicati Group, que regista 3,8 mil milhões de utilizadores de email em 2018. E a tendência é para cima: em 2022, a expectativa é de já serem 4,2 mil milhões de utilizadores! Segundo o mesmo estudo, empresas e indivíduos enviaram, em 2018, 281 mil milhões de emails… por dia! Em 2022, todos os dias deverão ser 333 mil milhões.


Os números falam por si, mas para a ideia ficar ainda mais concreta basta olhar para o seu próprio comportamento.


Com que frequência usa o email? Se é como a maioria dos adultos, não passa um dia sem o usar, e até muitas vezes por dia. Se trabalha num escritório, com o PC à frente, aposto que nem chega a fechar a sua caixa de correio.


Mas há mais. Experimente inscrever-se para qualquer serviço online: uma rede social, um serviço de mensagens, o acesso a uma loja ou aplicação. Qual é a primeira coisa que lhe pedem? Pois é, o seu email. Já viu que vai ser mesmo difícil deixar de o usar.


Tudo isto torna o email, de longe, a forma mais certeira de atingir todo o tipo de audiências. Se alguém lhe quiser vender alguma coisa, o melhor canal para o fazer é via email. A probabilidade de o alcançar aí, principalmente se não quer gastar uma fortuna, será bem maior do que através do seu jornal preferido (caso ainda leia algum) ou de algum canal de televisão.



BAIXO CUSTO, MUITAS VANTAGENS

A consequência de ser um meio de comunicação tão universal é que, para o seu marketing, o email é uma bênção:


• É acessível, ou até gratuito, mesmo quando enviado a milhares de pessoas;

• É rápido de pôr na rua;

• É instantâneo: mal foi enviada, a sua mensagem já chegou ao destino;

• É multimédia: torna fácil enviar textos, imagens, vídeos, áudio, mensagens pessoais, notícias, argumentários de produto… Tudo o que a sua mensagem exigir;

• É fácil de segmentar de acordo com o perfil e o comportamento de quem o recebe;

• É automatizável: permite programar de uma só vez os seus envios para que vão acontecendo nas datas agendadas. Ou então programá-los como resposta automática a algum comportamento pré-definido do seu destinatário. Se ele clicou num certo link do seu site, se abriu (ou não abriu) determinada mensagem, zapt: recebe um email com a mensagem correspondente;

• Traz resultados mensuráveis: como todas as ferramentas digitais, o email permite registar e quantificar todos os passos do seu marketing. Quantos emails enviou, a quem, quantos chegaram ao destinatário, quantos foram abertos, clicados, quantos geraram respostas, …;

• Permite fazer testes e ir melhorando continuamente os seus resultados.



Sendo um veículo tão fácil de ser usado em massa, o email é, ao mesmo tempo, pessoal e íntimo.


Ainda que enviado para milhares de pessoas, um email em meu nome é mesmo para mim. Quando entra na minha caixa de correio, não corre o risco de não me ser exibido, como acontece com um post nas redes sociais.


Esta é a sua vantagem e, ao mesmo tempo, a sua maior fragilidade: a caixa de entrada é um espaço privado, mas, ao mesmo tempo, fácil de violar. Nesse espaço pessoal, as suas mensagens de marketing entram com facilidade.


É verdade que, por serem mensagens de marketing, serão sempre recebidas com alguma suspeita. Mas esta não é uma sentença de morte para os seus emails, é só uma resistência com que tem de trabalhar. A suspeita será bem menor, por exemplo, quando as mensagens estão ali porque o remetente – você – pediu e obteve permissão para as enviar. Um email desse remetente, mesmo quando enviado em massa, já não é um anúncio que interrompe: em alguns casos até pode ser aguardado com expectativa.


Digo “pode” porque não é automático: todos nós recebemos newsletters e publicações que subscrevemos, mas que depois, mesmo assim, apagamos sem ler. Há certamente um trabalho a fazer para que os seus emails sejam não apenas recebidos, mas abertos e lidos. Mas o simples facto de serem admitidos na caixa de correio – o espaço privado do seu público-alvo – já é uma vantagem.



IDEAL PARA O BUSINESS-TO-BUSINESS

O B2B sempre foi uma espécie de patinho feio da comunicação de marketing. Os seus orçamentos são mais apertados do que os das marcas de grande consumo, e as suas audiências também. Os meios tradicionais da publicidade, que são também os mais sexy – televisão, rádio, imprensa, cartazes – raramente compensam para chegar à audiência típica do business-to-business, que não é normalmente de milhões, mas no máximo de uns milhares de decisores.


O email não põe este problema: qualquer que seja o tamanho da sua base de dados, o custo de mandar um email é reduzido. Mesmo que seja preciso segmentar essa audiência em frações ainda mais pequenas, com mensagens diferenciadas para cada segmento, com o email isto continua a ser bastante fácil.


Outra vantagem do email para públicos profissionais é que, tipicamente, as decisões de compra de um cliente empresarial exigem bastante informação. O email permite distribuir essa informação com a frequência e a profundidade que for preciso. É perfeito quando a sua venda não acontece apenas na base da emoção e do impulso, mas depende de demonstrar o seu know-how e fiabilidade. Ou quando é preciso explicar, em grande detalhe, as vantagens do seu produto, o que é muitas vezes o caso nas vendas a empresas ou profissionais.


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Texto: Jayme Kopke (Hamlet)

Publicação: Revista Molde 132