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MOLDPLAS: Expositores otimistas apesar das "incertezas na economia"

19 Outubro 2022

Os principais fornecedores da indústria de moldes afirmam-se otimistas com mais uma edição da Moldplás, preparando várias novidades para apresentar aos seus clientes. Apesar do otimismo, reina alguma apreensão, motivada pelas incertezas relacionadas com a guerra na Ucrânia e a instabilidade da própria economia.


As empresas de moldes, consideram, sentiram este ano um visível acréscimo da atividade, mas que, devido a questões como os custos da energia, nem sempre se traduziram em resultados tão positivos como se esperava. Por outro lado, advertem, há uma questão transversal a toda a indústria e que, atualmente, começa já a evidenciar sinais de preocupação: a falta de mão-de-obra que afeta várias empresas.


Neste contexto, na edição deste ano da feira, os fornecedores da indústria preparam-se para apresentar soluções tecnológicas que ajudem as empresas ultrapassar o desafiante momento por que passa o sector.


[NOTA: Leia os seguintes testemunhos completos na revista Molde 135, da CEFAMOL]



CADSOLID | “A indústria está empenhada em recuperar do período de quebra”

Participamos regularmente na Moldplás. Trata-se de uma feira que tem sempre presente uma grande representatividade, quer a nível de soluções expostas, quer a nível de visitas de pessoal que trabalha na indústria de moldes e plásticos. É importante estarmos e respondermos com soluções e tecnologias que possam ajudar os nossos clientes e os futuros clientes. Por isso, aproveitamos este evento para apresentar as nossas novidades, mas sobretudo para estabelecer contactos.


A indústria de moldes é mais madura que muitos outros sectores, as pessoas são mais exigentes, mais entendidas e esclarecidas. Desta forma, em feiras como esta, procuram sobretudo consolidar os seus conhecimentos sobre as soluções que lhes propomos. Não é uma feira de negócios, é sobretudo um espaço de encontro, esclarecimento e ajuda. O facto de a feira, geograficamente, estar perto das empresas clientes é muito vantajoso, não apenas por uma questão logística, mas também pela diversidade de visitantes que são, em muitos casos, colaboradores das empresas que nos procuram com dúvidas muito especificas e isso ajuda-nos a procurar e investigar melhores soluções.


Este ano, vamos apostar em apresentar as nossas soluções integradas. Para além do CAD e CAM (o núcleo das nossas soluções), é importante tudo o que está em volta e, no âmbito da indústria 4.0, assegurar as ligações à realidade produtiva. Não faz sentido ter software sem haver comunicação com tudo: com a fábrica, com a produção.


Nesse sentido, uma das novidades que vamos ter na feira é a nossa mais recente plataforma, desenvolvida para uma multinacional do ramo automóvel, mas que é adaptável a qualquer indústria, fazendo a digitalização, planeamento e gestão do chão de fábrica: o MTS7. Foi desenvolvido em Portugal e capitaliza o know how que temos na indústria. O nosso objetivo é fazer esta plataforma crescer e abranger mais competências. E temos muitas outras soluções interessantes que vamos apresentar na feira.


Este ano, são boas as expectativas em relação à indústria de moldes. As empresas procuram formas de melhorar a produtividade e integração de dados, serviços e sistemas, o que vai ao encontro das respostas que temos preparadas. São soluções à medida das empresas, que asseguram a comunicação e permitem maior flexibilidade.



DNC TÉCNICA | “Devemos juntar ao otimismo algum pragmatismo e cautela”

A Moldplás é, no nosso entender, a mais importante feira que se realiza em Portugal, uma vez que é a única dedicada em exclusivo à indústria de moldes e plásticos. Para além disso, pela sua localização, está inserida no ‘coração’ do cluster. É já uma referência no sector dos moldes.


Desde há vários anos que temos aumentado a aposta que fazemos nesta feira.


A DNC TÉCNICA é conhecida pelas soluções técnicas e o serviço pós-venda, mas temos procurado dar a conhecer também a nossa área comercial. E esta tem sido reconhecida. A feira não é, por tradição, um local para fazer negócios. Já aconteceu no passado. Mas, nas edições mais recentes, tem sido um palco de contactos muito importantes. A nossa aposta tem sido no sentido de apresentar soluções e equipamentos que o mercado não conhece e mostrar as suas potencialidades. Acabamos por constatar que, em termos de futuro, os contactos na feira acabam por vir a traduzir-se em negócios mais tarde.


Na edição deste ano, contamos ter algumas novidades. A exemplo da generalidade dos sectores, temos tido alguns constrangimentos com a logística e entrega de alguns equipamentos, mas contamos apresentar soluções muito interessantes para a indústria, quer no que diz respeito a respostas específicas para os moldes e automação, quer em softwares de processos. Temos, por exemplo, um novo modelo, de um parceiro europeu. Um centro de maquinação CNC de cinco eixos que assegura melhores performances de velocidade e fiabilidade. E vamos ter também um ou dois equipamentos ligados à metalomecânica em geral e não apenas aos moldes. Fizemos a experiência, o ano passado, de mostrar esta nossa vertente e abrir um pouco o leque de oferta e vamos repetir nesta edição da feira.


O feedback que temos junto dos fabricantes de moldes é que há muita incerteza em relação ao futuro, quer dos negócios, quer da economia. É certo que a indústria tem bastante trabalho, mas o preço desses projetos não é o desejado. Neste contexto, há bastante preocupação. No entanto, estamos convencidos que a dinâmica esta crescente e será para continuar. Sou otimista por natureza. Mas defendo que devemos juntar ao otimismo algum pragmatismo e cautela.



NEWSERVE | “É preciso trabalhar para tornar as empresas mais competitivas”

A Moldplás é uma feira que está diretamente relacionada com a atividade dos moldes no nosso país e o seu sucesso depende da situação por que passam as empresas do sector.


Neste momento, a nível do mercado, existe muito trabalho, devido à existência de muitos projetos que estavam parados e arrancaram, grande parte, já este ano. Mas devido ao seu carácter exportador, este sector sente muito mais toda esta incerteza que caracteriza os mercados internacionais.


Era expectável que o final da pandemia de Covid fizesse acelerar a sua dinâmica industrial o que não se esperava era uma guerra e as consequências que dela surgiram. Apesar disso, sente-se que as empresas de moldes estão a passar por isto de forma positiva, isto porque, nos anos anteriores, foram-se equipando e preparando para melhorar a sua capacidade produtiva.


É neste contexto que nos preparamos para mais uma edição da Moldplás e é extremamente importante que tenhamos presentes estas preocupações da indústria para que consigamos adaptar as nossas melhores soluções, de forma a conseguir ser os parceiros certos neste momento. Esta feira é bastante importante para nós porque estamos muito ligados a esta indústria.


O objetivo não é fazer negócios. Hoje as feiras não têm esse objetivo. É sobretudo, dar a conhecer as novidades dos fornecedores de forma que a indústria de moldes perceba o que melhor se adequa às suas necessidades. Pelo contacto estreito que conseguimos realizar, reforçamos a nossa posição junto dos clientes mostrando assim que estamos disponíveis com novos produtos e serviços.


Nesta edição contamos demonstrar que, por exemplo, na gama das soluções Günther, temos desenvolvido soluções a pensar especificamente no que são os maiores desafios da indústria.


Iremos ter novos produtos na área dos canais quentes, com novidade para economia de energia que, nalguns casos, pode ascender a reduções de 50 %. O objetivo é dotar as empresas de soluções económicas e ecológicas. Temos também uma marca nova para apresentar, fabricada na Ucrânia e que continua a desenvolver equipamentos de grande qualidade, apesar da guerra.



OPEN MIND | “É preciso manter a aposta em tecnologias que nos tornem mais eficientes”

Apesar de já não ter tanto impacto como tinha antes de 2019, a Moldplás continua a ser a feira de referência para a nossa empresa em Portugal. Como ‘worldwide software developer’, a OPEN MIND continua a usar a feira como um dos principais canais para divulgação do nosso produto hyperMILL®. É uma forma de estarmos mais ligados com os nossos clientes e o mercado.


Esta é uma feira onde sempre marcámos presença. A divulgação da marca é a nossa prioridade. Mas não fazemos negócio diretamente. Só indiretamente. É uma feira muito interessante a nível de contactos.


Depois da edição do ano passado, ainda bastante marcada pela pandemia, esperamos, este ano, uma feira mais próxima das edições anteriores, com mais visitas de empresas e contacto direto com os nossos clientes. O nosso principal foco é promover as nossas soluções e, nesse sentido, este ano temos como objetivo apresentar as soluções desenvolvidas nos últimos meses com foco na automatização inteligente e simulação virtual do código NC para centros de maquinação. Ou seja, mostrar o que tecnologicamente, estamos a fazer de novo. Temos sempre alguma novidade para apresentar.


A vantagem de ir à feira é a grande proximidade com os nossos clientes/utilizadores, que são os técnicos das empresas, ou seja, quem conhece e usufrui das nossas soluções. Isso permite-nos recolher sugestões de melhoria, o que já fazemos sistematicamente em conjunto com os clientes, mas na feira isto é feito de forma mais descontraída e com mais tempo.


Esta edição surge num momento desafiante para a indústria de moldes. Sem dúvida que existe um aumento de trabalho, o que se tem verificado nas empresas nos últimos meses, mas não creio que a nível económico se vá chegar aos níveis atingidos antes da pandemia. Apesar de ser uma situação global, o aumento das matérias-primas e energias também não contribui em nada para a competitividade do sector a nível internacional.


Temos de continuar a investir em novas tecnologias que nos permitam ser mais eficientes e assertivos na produção de moldes, de forma a poder acompanhar os mercados internacionais. De salientar que o sector dos plásticos vai ser cada vez mais importante na economia e, por isso, indiretamente alavancar a indústria de moldes para um nível económico anteriormente conhecido.


A competitividade das empresas de moldes é uma preocupação para todo o sector. Apesar de se verificar um aumento na quantidade de projetos, as empresas não estão a sentir que esse acréscimo da sua atividade tenha repercussão direta nos resultados. Ou seja, esta realidade não está a ser tão positiva como devia. Por isso, é imperioso que os fabricantes apostem em soluções que permitam otimizar os processos, de forma a competir com outros mercados.



KNARR | “É preciso dar respostas velozes e ser muito flexível”

A KNARR vai, a exemplo das anteriores edições, aproveitar a Moldplás para apresentar as suas novidades e as mais recentes soluções técnicas para a indústria. Somos fabricantes de produtos e desenvolvemos internamente, em parceria com os nossos clientes, as nossas soluções inovadoras, de forma a contribuir para melhorar os resultados dos fabricantes de moldes.


É uma feira que possibilita uma grande proximidade entre expositores e visitantes. Isso permite um tipo de relação mais próxima, conversas mais descontraídas o que nos ajuda a perceber melhor as necessidades do mercado e o que as empresas esperam da KNARR. Nesta edição continuamos a ter expectativas altas, pois sempre obtivemos bons resultados comerciais. É sempre uma feira muito movimentada, sendo bastante frequentada por vários trabalhadores de diferentes departamentos de cada empresa a que normalmente não temos acesso. Isso permite-nos trocar impressões e saber das suas opiniões e identificar outras necessidades que vão mais além que as transmitidas pelas pessoas encarregues pelo sector de compras de cada empresa. Até por isto, a feira tem sido sempre uma agradável surpresa pelo facto de ser muito dinâmica e movimentada.


Em relação à indústria de moldes, a nossa perceção é que a realidade não volta a ser o que era antes da pandemia de Covid. Por exemplo, as empresas têm dificuldades em fazer planos de vendas de médio-longo prazo. Antigamente, conseguiam prever o que ia acontecer nesse ano e no ano seguinte. Hoje isso é muito difícil, face a toda a indefinição que caracteriza a economia.


As empresas têm de ser muito mais versáteis e reativas. Todos os meses estão a adaptar-se à situação económica que muda como nunca antes se viu. Por isso, a parte comercial assume uma importância vital ao ter que acompanhar os clientes com mais qualidade de serviço, produtos e curtos prazos de entrega. A aposta da KNARR em abrir, em 2018, o armazém em Leiria é sinónimo disso.


Desde o início deste ano, nota-se uma atividade mais consistente, com a entrada de novos projetos. Hoje, a pandemia já não gera grandes receios, mas a guerra na Ucrânia é uma variante que assusta e condiciona. Mas a minha convicção é que as empresas de moldes saberão persistir. Já passaram por muitas situações e mantêm a sua aposta em novos clientes e negócios, alguns deles fora dos sectores tradicionais como o automóvel. A diferença é que os planos de venda já não são anuais, são trimestrais ou semestrais, mas olho para esta realidade com otimismo.


Naquelas empresas que investiram em máquinas, tecnologias, em otimização interna, em formação, nota-se uma maior capacidade de adaptação que lhes irá permitir manter o seu processo produtivo competitivo. É esta capacidade que vai fazer a diferença entre as empresas que vão conseguir manter-se e as que vão passar mais dificuldades. Hoje em dia, é preciso dar respostas velozes e ser muito flexível.