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Opinião

MOLDINO: Futuro das ferramentas passa pela excelência

31 Julho 2025

Numa indústria marcada pela exigência crescente de qualidade, rapidez e sustentabilidade, as ferramentas de corte assumem um papel estratégico. A constante evolução dos materiais, os requisitos de precisão e a pressão sobre os prazos de entrega obrigam a uma resposta cada vez mais ágil e personalizada. Neste cenário, Rui Ferreira, da Moldino, explica que as empresas têm, cada vez mais, de consolidar a sua aposta na inovação contínua, na proximidade com os clientes e numa visão integrada de software, máquina e ferramenta.


Sublinha também a importância de uma atuação focada na tecnologia e na eficiência, salientando que compromisso com a entrega em 24 horas, a aposta na nanotecnologia e a adaptação às necessidades específicas de cada cliente são apenas alguns dos eixos que sustentam a estratégia da empresa. Para a Moldino, o futuro das ferramentas de corte passa pela excelência e pela capacidade de acompanhar a transformação do sector de moldes, com confiança no valor do cluster português.


“Temos como desafio principal o contínuo investimento em novas ferramentas e tecnologias. Para nós, são prioridade a inovação e manter a capacidade de resposta na entrega das encomendas em 24h”, afirma Rui Ferreira, adiantando que esta aposta permite acompanhar as mudanças nas exigências dos clientes, que, como refere, procuram hoje “maior qualidade, quer na durabilidade, quer na performance em termos de rapidez do processo”. Essa exigência, salienta, obriga a uma articulação cada vez mais estreita entre diferentes elementos do processo. “Cada vez mais, é necessária uma simbiose entre software, máquina e ferramenta, tendo estes três de inovarem constantemente e levarem ao cliente final o seu melhor produto”, sustenta.



ADAPTAÇÃO

Rui Ferreira reforça que esta visão integrada é essencial para responder aos desafios colocados pela evolução dos materiais utilizados no fabrico de moldes. Apesar da continuidade no uso de determinados aços, o surgimento de novas ligas com características específicas exige uma atualização constante, acrescenta, contando que a empresa “tem excelentes relações com os maiores produtores e fornecedores de aço; estamos sempre em contacto e somos muito persistentes na busca de informações técnicas destas novas ligas”. A partir desse conhecimento, ajusta os seus parâmetros de corte e aconselha os clientes com base nas melhores estratégias de maquinação.


As ferramentas da Moldino são desenvolvidas com base em tecnologias avançadas, todas com origem no Japão, onde o grupo está sediado, enfatiza. “A nanotecnologia está presente há bastante tempo na produção dos nossos artigos”, destaca, assegurando que, a este nível, a empresa se mantém na vanguarda da inovação.


A personalização é outra área em que a Moldino marca posição, acentua. “Lidamos com normalidade e satisfação, pois somos os primeiros a alertar e a aconselhar os nossos clientes para ‘a ferramenta correta’ para o trabalho em causa”, explica, reforçando que longe vai o tempo do “pau para toda a colher” e lembrando que “a ferramenta tem um papel crucial na otimização de processos”.


Integrada no grupo Mitsubishi, a Moldino assume uma postura responsável face às questões ambientais, conta ainda, explicando que, a este nível, “tem uma conduta bastante apertada no respeito por todas as normas de sustentabilidade e economia circular”. A digitalização, destaca, é outra das prioridades. “Vivemos num mundo digital, claro que o nosso serviço é cada vez mais digital, as nossas operações diárias estão mais facilitadas, em constante evolução”, frisa, lembrando que o mote da empresa, ‘The Edge to Innovation’, traduz esse compromisso com a transformação digital.


Sobre o futuro, Rui Ferreira deixa uma mensagem de confiança na indústria de moldes: “Esperamos e fazemos diariamente a nossa parte para que o cluster melhore e que, essencialmente, seja mais estável”, salienta, considerando que “Portugal é ‘a Meca dos Moldes’, os nossos parceiros fazem dos melhores moldes do mundo. Quem investiu, quem foi em busca da qualidade, quem exigiu rigor, quem procurou a otimização dos processos irá colher frutos no futuro”.