
Projeto Piloto demonstra viabilidade da Reciclagem Química para Plásticos Automóveis
Um projeto piloto de sucesso demonstrou a possibilidade da recicl (...)
13 Outubro 2025
19 Setembro 2025
Baseado em inquéritos realizados em agosto de 2025 nasceu o Manufacturing Outlook 2026. Este estudo juntou cerca de 300 executivos do setor da produção industrial nos Estados Unidos da América (EUA), Reino Unido e de toda a Europa. O relatório, produzido pela Xometry e pela ThomasNet recomenda as estratégias, operações, tecnologia, cadeias de abastecimento e relação com o cliente, com base nas tendências que irão moldar a indústria no próximo ano.
Principais Tendências
Foram debatidos inúmeros temas no relatório, que estão interligados e apresentam grande relevância para as empresas que pretendem manter-se competitivas no próximo ano. Uma das questões que tem levantado atenção redobrada é a inteligência artificial (IA), onde 82% dos executivos consideram-na um "motor de crescimento para as suas empresas". Quase metade, (cerca de 44%), reporta um retorno significativo do investimento em IA. Mais de 85% destes executivos planeiam investir, acima de 100 mil dólares, em iniciativas. Mas estas empresas deparam-se com um grande obstáculo, a escassez de talento especializado. Para contornar este problema, as empresas vão apostar em formação, requalificação e atração de profissionais com competências digitais.
Agilidade Operacional
O reshoring surge como uma estratégia adotada por muitos executivos, que já iniciaram ou planeiam reintroduzir a produção nos mercados locais. Esta abordagem reflete a necessidade crescente de tornar as cadeias de fornecimento mais resilientes e flexíveis, permitindo uma resposta rápida a mudanças globais (como tarifas, tensões geopolíticas e ruturas). Para que seja eficaz, é fundamental desenvolver os fluxos digitais, a automação e as parcerias estratégicas, com o objetivo de aumentar a velocidade, a confiança e a capacidade de adaptação.
Expectativas Crescentes dos Clientes
Mais de metade dos executivos (54%) identificam a exigência dos clientes por maior qualidade como um dos principais fatores na mudança do mercado. Esta tendência é complementada por pedidos crescentes de prazos de entrega mais curtos e maior transparência na cadeia de fornecimento. Atualmente, a customização, o serviço e a experiência global do cliente estão a emergir como diferenciais competitivos.
Fontes Estáveis e Preços
Uma percentagem significativa de fabricantes, cerca de 76%, planeia aumentar os preços em 2026. Este aumento é impulsionado principalmente pelo crescimento dos custos de matérias-primas, energia e mão-de-obra.
No entanto, esta decisão acarreta riscos, como a resistência dos clientes e a consequente perda de receita, caso a subida de preços não seja bem gerida. Para mitigar estes riscos e custos inesperados, as estratégias recomendadas incluem a diversificação de fornecedores, parcerias a longo prazo, modelos de preços mais flexíveis e decisões orientadas através de dados de mercado.
Adicionalmente, as novas tecnologias de gestão de fornecimento e precificação são identificadas como ferramentas essenciais para otimizar estas estratégias e garantir uma transição de preços mais suave e eficaz.
O documento aborda as implicações e recomendações para as empresas, bem como os principais desafios que os envolvidos enfrentarão neste processo de transformação. Fica claro que o setor industrial atravessa uma fase de transição decisiva.
A análise conclui que a inteligência artificial já não é uma vantagem opcional, mas sim uma ferramenta essencial. A agilidade operacional tornou-se obrigatória para lidar com a volatilidade global, sendo que o cliente final está mais exigente em termos de qualidade, prazos, customização e transparência. Assim, as estratégias de fornecimento e precificação precisam de evoluir, de forma a equilibrar os custos crescentes com a competitividade de mercado.
fonte: Thomasnet.com